Um encontro, que será realizado nesta quarta-feira (5), vai decidir os novos cortes na produção de petróleo a partir do mês que vem, ou seja, novembro deste ano. A reunião, que está prevista para acontecer em Viena, na Áustria, terá como mentora a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), segundo informações do site Metrópoles.


 A projeção da Opep+, de acordo com os relatórios publicados, é reduzir suas produções em no máximo 2 milhões de barris por dia. A meta é que essa quantidade consiga abrigar a nova queda de preços. O país que mais defende essa medida e tem interesse na intervenção é a Arábia Saudita, situado no Oriente Médio.

 Com a possibilidade da aplicação do novo corte, os preços dos combustíveis podem permanecer no cenário atual, mediante a variação de US$ 80 a US$ 90. Logicamente, a decisão deve envolver o Brasil, que consome os preços do exterior, por intermédio do paridade internacional (PPI).

 Além disso, a deliberação pode retomar as indagações acerca de uma nova escalada da inflação, atualmente em queda, como exibiu o mais recente IPCA-15, equivalente a -0,37%. Em sua última ata, o Banco Central indicou que novos aumentos na taxa de juros podem ocorrer, a Selic, o que depende necessariamente do cenário externo.
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