Quase 700 homens e mulheres detidos em Brasília após os atos que vitimaram os três poderes foram transferidos para as celas no presídio da Papuda (homens) e Colmeia (mulheres).


 De acordo com o Estadão, ao chegarem no local, além de kits de higiene e colchões, receberam também a vacina contra covid19, já que muitos não estavam vacinados.

 Os manifestantes, presos em flagrante, terão suas prisões analisadas pelo Supremo Tribunal Federal – STF em audiências individuais nos próximos dias.

 A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) publicou, nesta quarta-feira (11/1), a listagem atualizada de nomes dos presos nos ataques terroristas que aconteceram no último domingo (9/1), em Brasília. O documento já possui 763 nomes (Clique aqui e saiba quem são os presos)

 O órgão informa que “devido ao alto número de prisões, não é possível que as Gerências de Atendimento aos Internos (Geaits) das unidades prisionais realizem comunicações individuais”. Sendo assim, a lista será mantida atualizada para que as famílias e advogados possam entrar em contato.

 A relação foi divulgada pelo Governo do Distrito Federal em atendimento à decisão da Vara de Execuções Penais do DF. As prisões aconteceram devido aos atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
 De acordo com o documento da Seape, 670 pessoas detidas já estão no sistema prisional do DF. Desse total, 418 homens foram levados para o Complexo da Papuda e 252 mulheres foram encaminhadas à Penitenciária Feminina do DF.

 Durante a manifestação foram quebradas vidraças e móveis, vandalizados obras de arte e também invadiram gabinetes de autoridades. No Senado, a recuperação deve custar até R$ 4 milhões.
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