
O delegado responsável pelo setor de homicídios em Jequié, Doutor Nadson Pelegrini divulgou nesta quarta feira (19) a elucidação dos inquéritos que apuravam os homicídios de Anderson Santos Silva, ocorrido na data de 23 de fevereiro de 2021, na rua R, bairro loteamento Água Branca, Ednei de Jesus Santos, em 01 de maio de 2021 na Avenida Ulisses Coelho Lima, bairro Km 3 e Nadson Santos da Silva em 14 de fevereiro de 2021 na rua Professora Virgínia ambos em Jequié. De acordo com o delegado de polícia civil Dr. Nadson Pelegrini; Anderson Santos Silva, também conhecido pela alcunha “Buganso”, estava em sua residência com sua genitora e padrasto quando adentraram homens gritando pelo nome da vítima e portando arma de fogo, momento em que atiraram contra o mesmo. Ainda de acordo com a Polícia “Buganso” estava sendo ameaçado de morte, pelo fato de já ter cometido crimes e também por fazer parte de uma organização criminosa e seu homicídio foi determinado por um interno do Conjunto Penal de Jequié, com o aval do líder da organização criminosa. Dois suspeitos de participação no crime, morreram em confrontos com a Polícia, outros dois seguem com paradeiro desconhecido e um está custodiado no Conjunto Penal de Jequié.
Ednei De Jesus Santos, ocorrido na data de 01 de maio de 2021, no bairro KM 3, segundo a polícia; estava caminhando quando foi surpreendido com um tiro no pescoço. Minutos antes do homicídio, em um bar, Ednei supostamente havia ameaçado uma pessoa de iniciais U. S. S., por conta de ele ter comprado drogas da facção rival. De acordo com o setor de homicídios, após a ameaça, U. S. S. foi em sua residência, pegou uma arma de fogo e foi à procura de Ednei, encontrando-o saindo de outro bar, passando então a acompanhá-lo até o momento em que desferiu o tiro. Após o crime, o autor seguiu para sua casa, onde foi capturado pela Polícia, e teve sua arma de fogo utilizada no delito, apreendida.
O terceiro inquérito concluído foi em relação à morte de Nadson Santos Da Silva, ocorrido na data de 14 de fevereiro de 2021, na rua Professora Virgínia. De acordo com o delegado, a vítima foi alvo de disparos de arma de fogo e o crime foi motivado por conta da guerra declarada entre as organizações criminosas da cidade. A polícia concluiu que momentos antes do crime, um membro de uma das facções criminosas certificou o alvo e sinalizou para o autor dos disparos ir à vítima, que se encontrava em frente à igreja. A polícia acredita que Nadson foi morto por engano, vez que a vítima seria um integrante de uma terceira organização criminosa, e não a que estava em conflito. Havia câmera de segurança no local do crime, que conseguiu flagrar todo o acontecimento, possibilitando a identificação dos executores, sendo o autor dos disparos F. S. A. e o responsável por sinalizar o alvo, assim como também o piloto de fuga foi o indivíduo de iniciais L. S. A. Os mandantes do citado delito foram os líderes de organização criminosa identificados pelas iniciais R. A. M. e J. L. O. A Autoridade Policial representou ao Poder Judiciário pela prisão dos autores, sendo que um mandante foi preso e posteriormente assassinado no presídio na capital do Estado; um executor morreu em confronto com a Polícia e os outros dois seguem foragidos.
Fonte:Blog Irajuba Realidade
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