Foi preso na tarde de Sexta-Feira (22); um homem identificado pelas iniciais M.L.B, 28 anos, na cidade de Jequié por força de mandado de prisão acusado de violência doméstica e ameaça.


 O homem, foi surpreendido pela equipe da Delegacia especializada de atendimento a mulher (DEAM) durante realização de uma operação desencadeada pela delegada Dra. Grazielle Quaresma com apoio da “Operação Paz”; e conduzido a carceragem da Especializada para fins de procedimentos legais e cumprimento da decisão judicial, que se deu após a justiça condenar o mesmo a 30 dias de detenção em regime de liberdade, porém o réu teria que comparecer a juízo para assinar em uma determinada data o que não aconteceu.

 Nesta segunda-feira (25), a defesa do réu conseguiu revogar a prisão do acusado, que foi julgado pelo exm° Juíz; Dr. Luís Henrique de Almeida Araújo, considerando um pedido de soltura feito pela esposa do réu (vítima) e sua defesa.

 Uma nota foi publicada nas redes sociais acusando a delegada Titular da DEAM e um político da cidade de um suposto tráfego de influência; porém a mesma nega tal afirmação e afirma que diferente do que a nota reprisa enfatizando que o preso estaria aguardando decisão judicial em sua residência, ele estava durante todo o final de semana custodiado.

 Uma outra informação sustentada improcedente acusando a delegada da DEAM, é a de que o acusado possui vínculo empregatício com dois políticos do município que teriam interferido na prisao. Segundo apurado pelo jornalista Mateus Oliver, M.L.B fez parte da assessoria de imprensa da prefeitura de Jequié, porém está afastado da função há aproximadamente três meses.

 A nota com texto acusatório ainda relata que a titular da especializada teria impedido o réu atualmente em liberdade de passar por procedimento de perícia para uma eventual condução ao presídio; porém segundo apurado pela nossa redação, o Conjunto Penal de Jequié não recebe presos na sexta-feira e a delegada nega envolvimento com qualquer situação ilícita e diz “a DEAM é uma delegacia séria, comprometida com a sociedade e na defesa dos direitos das mulheres”.

 Um outro procedimento de buscas feito pela nossa equipe de reportagem foi a identificação do suposto mandado de prisão que não teria sido cumprido pela autoridade ter saído também do Banco Nacional de Mandado de Prisão (BNMP), setor que é coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que reforça o cumprimento da decisão, outrora que sem a apresentação, formalização e custódia legal do acusado, a instituição não possui acesso para retirada do ofício da plataforma, sendo este procedimento feito pelo judiciário após contabilizar a prisão ou absolvição do réu. Segundo a delegada, a ordem de custódia do acusado chegou a suas mãos na quinta-feira (21), sendo cumprido um dia depois.
Fonte:Blog Mateus Oliver Repórter


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