Indígenas da Bahia debatem direitos fundamentais
Reunindo 33 povos indígenas, e cerca de 2 mil lideranças, membros e apoiadores de diversas etnias indígenas da Bahia, o ATL 2024 tem como pauta principal a demarcação dos territórios – 736 terras indígenas estão registradas na Funai -, um tema urgente para a sobrevivência das populações. Outras demandas essenciais incluem educação, segurança e saúde dos indígenas, tópicos de discussão nas rodas de conversa, painéis temáticos, atividades culturais e audiências com representantes governamentais. O ATL conta ainda com uma feira de produtos típicos e serviços de saúde para os indígenas.
Presentes na abertura, a Ministra da Cultura (MinC) Margareth Menezes e a Ministra dos Povos Indígenas (MPI) Sônia Guajajara, que exaltou a presença de tantas etnias indígenas baianas no evento.
Sônia Guajajara ressaltou ainda a importância e a força da luta coletiva para que os povos indígenas tenham seus direitos garantidos.
A ministra Margareth Menezes, defendeu a união de forças como estratégia de ação, entre as culturas tradicionais, afro-brasileiras e indígenas.
Para a cacica Lindalva Maria Freire Gomes, da Aldeia Atikum Nova Esperança, do município de Rodelas, declarar a falta desses direitos diante de tantos governantes torna o ATL tão rico.
A liderança ainda apontou um ponto importante do evento: os serviços de saúde disponíveis.
Aberto ao público e com uma programação intensa até dia 7, a agenda completa do VI Acampamento Terra Livre está disponível no Instagram @mupoiba.