Polêmica dos bebês Reborn vira febre no país e na internet
“Se a pessoa fica cuidando, dando mamadeira, trocando fralda intensamente, talvez seja o caso da própria pessoa ou da família pensar em será que [a mãe de boneca] não está precisando de alguma ajuda… de repente, procurar um profissional e conversar”
padre Patrick, religioso que soma mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais, viralizou ao criticar a onda de bebês reborn, mulheres que tratam os bonecos que imitam recém-nascidos como se fossem crianças de verdade. No vídeo viral, o religioso questionou os motivos que levam as mulheres a fazerem isso e ironizou a aparência dos brinquedos.
“Não sei o que está acontecendo no meu Instagram que está aparecendo um monte de vídeo de mãe de bebê reborn. O que está acontecendo com o mundo? Se a Nasa quiser que eu vá de cobaia para Marte, estou disponível. Estou super interessado em ser o primeiro padre de Marte, acho que estou cansado desse mundo”, disse o padre.
“Queria saber uma coisa, é pelo engajamento só ou realmente existe uma conexão? O que está acontecendo? Está tendo chá revelação, encontro no parque com os bebês reborn, as mães estão levando-os para o hospital. Normal isso não é. Jesus, volta logo”, brincou ele.
Patrick ainda ironizou a aparência das bonecas. “Sem contar ainda que essas bonecas parecem o capiroto. Eu não conseguiria dormir. Já pensou uma bebê reborn aqui? Eu acordar e olhar para ela”, falou.
Após viralizar com esse vídeo, o padre recebeu algumas críticas e decidiu comentar o assunto novamente. Ele explicou que não vê nenhum problema em pessoas que colecionam bonecas, mas acha estranho quem trata os bebê reborn como se fossem vivos.
“Quando você quer dar vida a um ser inanimado, é porque existe uma falta dentro de você. Você não consegue perceber isso. É claro, uma pessoa doente não percebe que ela está doente, por isso a gente demora para buscar ajuda”, analisou ele.
“É um reflexo desse mundo infantilizado, nós estamos vivendo em uma geração de adultos infantilizados, adultos que se comportam como crianças e não como adultos. É por isso que muitos casamentos não dão certo, porque casam e continuam a viver como crianças mimadas, carentes, dependentes”, opinou o padre.