:: 21/out/2025 . 13:20

Um levantamento feito pelo Jornalista Mateus Oliver, junto a uma pesquisa nacional recente sobre a remuneração de Delegados de Polícia Civil no Brasil revela um cenário preocupante na Bahia. O estado, ao lado da Paraíba, ocupa as duas últimas posições no ranking nacional de salários iniciais para a carreira jurídica.

​A desvalorização na Bahia contrasta drasticamente com a maioria dos estados do Nordeste, que oferecem remunerações significativamente mais altas, posicionando o estado no extremo inferior da tabela regional e nacional.

​Bahia e Paraíba: Na Cauda do Ranking Nacional

​De acordo com o ranking salarial de Delegados de Polícia Civil (baseado em dados de 2024 e 2025), a Paraíba tem o pior salário do Brasil, e a Bahia, o segundo pior, à frente apenas da Paraíba.

​Ao comparar a Bahia com outros estados do Nordeste, a diferença salarial dos Delegados é gritante, evidenciando uma política de remuneração da segurança pública muito aquém dos vizinhos.

​A Discrepância de Quase R$ 8.500,00

​Um Delegado de Polícia em estados como Alagoas (que paga em torno de R$ 22.955,13) pode receber, em início de carreira, cerca de R$ 8.485,45 a mais do que um colega na Bahia (que tem remuneração inicial aproximada em torno de R$ 14.469,68). Essa diferença coloca a Bahia em uma posição de desvantagem na atração e retenção de talentos qualificados para a cúpula da Polícia Civil.

​Apesar da previsão de um novo concurso da Polícia Civil da Bahia com mais de mil vagas (sendo cerca de 400 para Delegado) em 2025, a pauta salarial continua sendo um dos principais pontos de debate e reivindicação da categoria.

Fonte: Jornalista Mateus Oliver

A Polícia Militar da Bahia, por meio do 19º Batalhão (BPM), pertencente ao Comando de Policiamento da Região do Médio Rio de Contas, realizou na noite da última segunda-feira (20) a apreensão de armas de fogo e armas brancas na cidade de Itamari, após atender a uma denúncia de ameaça.

​Por volta das 19h12, a guarnição de serviço do 19º BPM foi acionada por uma vítima que relatou ter sido ameaçada de morte por seu companheiro com uma arma de fogo. O indivíduo estaria dentro da residência no momento das ameaças.

​Os policiais militares se deslocaram imediatamente para o local com o objetivo de prender o suspeito. No entanto, ao avistar a chegada da polícia, o homem fugiu para uma área de mata fechada nas proximidades do imóvel. A PM realizou buscas na região, mas o autor das ameaças não foi capturado.

​Com a autorização da vítima para entrar na casa, os policiais realizaram uma busca no local e encontraram o material que teria sido utilizado para as ameaças. Foram apreendidas 02 espingardas de fabricação artesanal, 02 facões e 01 machado.

​Todo o material apreendido foi apresentado na delegacia para a adoção das medidas cabíveis.

Fonte: Jornalista Mateus Oliver

Imagem ilustrativa

A crise da Escola Técnica de Enfermagem de Jequié (ETEJ), que culminou no descredenciamento compulsório por graves irregularidades, expõe uma falha preocupante na atuação do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE-BA) e do Núcleo Territorial de Educação de Jequié (NTE-22).

Centenas de vítimas estudantes veem seu futuro profissional comprometido pela falta de documentação e paralisação dos cursos.

A postura das instituições tem sido marcada pela emissão de “Notas de Esclarecimento” vagas, que, na prática, soam como um esquivamento da responsabilidade e um descaso com a urgência do problema.

O que torna a situação ainda mais delicada e politicamente sensível é o fato de o caos educacional listado que afeta diretamente o direito à conclusão de estudos e a carreira dos alunos ocorrer justamente em Jequié, cidade natal do Coordenador Estadual de Educação, Roberto Godim.

A comunidade acadêmica e as famílias esperam que a liderança local utilize sua influência e conhecimento da região para garantir uma solução célere e efetiva, em vez de se contentar com notas burocráticas que não definem prazos ou responsáveis pela resolução do problema.

O CEE-BA e o NTE-22 informaram apenas o acompanhamento e a decisão pelo descredenciamento da ETEJ.

No entanto, o núcleo do problema a regularização da vida escolar dos alunos permanece sem um cronograma claro.

O caso tem sido acompanhado com exclusividade pelo Jornalista Mateus Oliver que chegou a tentar uma resposta do CEEBA nesta segunda-feira (20) mas a instituição parece não ter se importado com os questionamentos e não deu retorno.

Diante da urgência, a falta de definição de prazos máximos para o recolhimento do acervo acadêmico junto à mantenedora da ETEJ, e a ausência de um plano de contingência para o caso de descumprimento, sugerem que a gravidade da situação está sendo subestimada pelas autoridades.

As vítimas estudantes de Jequié necessitam, urgentemente, de uma Definição de Data para que o acervo seja recolhido e a análise documental comece.

Precisam também de um Cronograma Individualizado para que a vida escolar de cada aluno seja analisada e regularizada.

Por fim, exigem a Garantia de Vaga em uma instituição de ensino técnico que receberá estes estudantes para assegurar a continuidade dos estudos.

A sensação é de que o CEE-BA, ao apenas “acompanhar” o descredenciamento, está se refutando da responsabilidade primária de proteger os estudantes.

É fundamental que a coordenação do NTE-22 e o CEE-BA demonstrem compromisso e transparência, apresentando um plano de ação robusto, público e com datas definidas, para reverter os prejuízos causados pela irresponsabilidade da escola descredenciada.

Fonte: Jornalista Mateus Oliver

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, cumpriu na manhã desta terça-feira, 21 de outubro de 2025, um Mandado de Busca e Apreensão na residência de uma mulher suspeita de ter furtado mais de R$ 300 mil de uma empresa onde trabalhava.

A diligência ocorreu em uma residência localizada na Rua Padre Palmeira, no Bairro Brasil.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima – uma empresa do ramo de Auto Peças, situada na Rodovia BR 116, KM 828, S/N, Bairro Distrito Industrial – tomou conhecimento do furto após o proprietário acessar o sistema e o estoque do estabelecimento.

A suspeita, uma mulher de 45 anos que trabalhava na empresa há cinco anos, havia pedido demissão no dia 04 de agosto de 2025, deixando a chave do local com o dono de uma oficina vizinha.

Ao realizar o inventário, o proprietário percebeu que diversas peças registradas no sistema não se encontravam no estoque.

Foi constatada a falta de cerca de 1.600 peças diversas, totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 308.000,00 (trezentos e oito mil reais).

A suspeita já responde pelo crime de Furto Mediante Fraude com Abuso de Confiança. Durante a ação de busca e apreensão, foram apreendidos 1 Tablet, 1 Máquina de Cartão e 1 Celular, materiais que serão submetidos à perícia.
Fonte:Jornalista Mateus Oliver