A polêmica PEC dos Precatórios, aprovado em primeiro turno durante votação no plenário da Câmara na última quinta-feira, 5, contou com “compra” de votos do governo, na liberação de emendas para parlamentares. Nesta sexta-feira, o deputado Celso Maldaner (MDB-SC) alega que foi oferecido R$ 15 milhões por parlamentar. Os valores teriam sido oferecidos pelo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) através de emedas de relator. Dois dias antes da votação da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados, o governo Bolsonaro liberou para parlamentares cerca de R$ 900 milhões em emendas de relator. As emendas não contam com transparência nas indicações. De acordo com o Estadão, houve o empenho de R$ 429 milhões e R$ 480 milhões nos dias 28 e 29 de outubro, respectivamente. O empenho significa, na prática, a autorização do governo para que o gasto seja efetuado pelo parlamentar em sua base eleitoral. Neste ano, a verba total disponível para esse tipo de despesa no Orçamento é de R$ 16 bilhões.

Obrigado por nos credibilizar