Um grupo de amigos e também familiares resolveram se reunir na próxima segunda-feira (19) em frente a rodoviária de Ibirataia, na região sul da Bahia para uma manifestação em pró de justiça pelo assassinato de Rafael Santos Costa, 16 anos, assassinado de forma torpe e cruel na madrugada de segunda-feira (12) inocente e sem chances de defesa.


 O adolescente não era o alvo dos criminosos, que arrombaram a porta de sua residência para executar o seu irmão de 15 anos, que havia sofrido uma tentativa de homicídio horas antes, e ainda não se sabe se confundiram os irmãos ou não; apenas mataram Fael que nada tinha haver com o atrito com tiros na cabeça.

 A manifestação está prevista para às 16:00 horas e a concentração marcada para às 15:00 horas da próxima segunda-feira (19) e toda a população está convidada a participar.

 A família pede por justiça e a cidade pede paz diante do momento violento que Ibirataia vive, por conta da briga de facções que dividem território na pacata cidade aterrorizando a vida dos Ibirataenses.

 “Fael” como é carinhosamente lembrado pelos familiares e amigos, deixa um legado de trabalho e amor para com todos e é lembrado como o “ajudante de pedreiro” que ajudava o pai e a família com o pouco que apesar de pouca idade se dedicava a ganhar no dia-a-dia para sustento da casa.

 O verdadeiro alvo dos criminosos tem 15 anos e no momento do assassinato estava recebendo atendimento médico no HGPV em Jequié após ser esfaqueado em uma confusão com supostos faccionados na cidade de Ibirataia por motivo ainda desconhecido.

 O alvo não residia em Ibirataia e havia pouco tempo que regressou de um outro estado para o município no interior baiano.

 Por motivos de segurança, a família decidiu tirar o jovem da cidade de Ibirataia e levar para uma outra cidade; bem como também evadiram da residência para uma outra cidade diferente da que o jovem está por receio de um novo ataque.

 Até o momento do fechamento desta matéria a polícia ainda não havia se pronunciado sobre o assunto; nem ninguém havia sido preso.
*Texto sob supervisão do Jornalista Mateus Oliver
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