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Negociação avança e PDT se aproxima de apoio a Jerônimo
Após mais de 10 anos na oposição aos governos petistas na Bahia, o PDT está cada vez mais próximo de retornar à base governista do estado. O Portal A TARDE apurou que as negociações com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e com o secretário estadual de Relações Institucionais, Adolpho Loyola (PT), avançaram nos últimos dias, se aproximando de um acordo.
Conforme revelado por um integrante da gestão estadual em condição de anonimato, os trabalhistas devem anunciar em breve a composição com Jerônimo, visando sobretudo as eleições de 2026. No momento, não há pretensão do PDT em obter espaço na administração, solicitando alguma secretaria de Estado.
O retorno do PDT à base do governo era visto como uma questão de tempo desde abril de 2024, quando o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), articulou a filiação ao seu partido da então vereadora de Lauro de Freitas, Débora Régis, então filiada ao PDT. A movimentação foi vista como uma traição pelo presidente estadual trabalhista, o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA).
Na época, Félix fez declarações duras e sinalizou que não estaria com ACM Neto em 2026, abrindo as portas em definitivo para um retorno da aliança com o PT. Hoje prefeita de Lauro de Freitas pelo União Brasil, Débora não tem o apoio oficial de seu antigo partido, o PDT.
Procurado pelo Portal A TARDE na manhã desta quinta-feira, 17, o presidente estadual do PDT afirmou que as negociações com o governo de Jerônimo Rodrigues prosseguem, não havendo ainda uma definição.
“Estamos conversando”, disse Félix. “Caso confirmada a aliança, isso se dará mais em 2026. Não estamos pedindo participação na atual gestão. Claro, se houver interesse do governo, a gente pode conversar sobre isso também. Mas, a princípio, espaço no governo não é foco da nossa conversa”, garantiu o deputado federal.
A iminente mudança de lado capitaneada por Félix deve encontrar algumas resistências dentro do PDT. Os principais opositores ao retorno da legenda à base do governo do estado são o deputado federal Leo Prates (PDT) e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT). Ambos são muito ligados ao União Brasil na Bahia e pretendem atuar pela oposição em 2026.
Na última segunda-feira, 14, Leo Prates foi questionado pelo Portal A TARDE sobre o tema e defendeu a permanência do PDT na oposição ao governo Jerônimo. Segundo ele, porém, o debate sobre uma possível saída ainda não foi pautado internamente no partido.
“Eu desconheço, porque o fórum necessário para estabelecer a mudança de posição do PDT é a executiva estadual e a federal. O presidente [nacional Carlos] Lupi e o presidente Félix ainda não convocaram esse debate. A minha posição é clara: é de defesa da manutenção na oposição”, garantiu Leo Prates.
Perguntado se sairia do PDT caso a legenda voltasse a se aliar ao PT na Bahia, Leo Prates desconversou, mas disse que se sente em casa entre os trabalhistas.
“Estou muito feliz no PDT. O ministro Carlos Lupi tem me prestigiado muito. É a minha casa, é meu lar”, assegurou.
Derrotada em Ilhéus e cotada para secretaria, Adélia Pinheiro é nomeada assistente especial de Jerônimo Rodrigues
Após ter saído derrotada na eleição municipal do ano passado em Ilhéus, a ex-secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro (PT), ganhou um novo cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). A petista foi nomeada para o posto de Assistente Especial, lotada no quadro especial da Casa Civil, com atuação direta no gabinete do governador.
Com o resultado das urnas em 2024, havia a expectativa que Adélia fosse alocada em uma secretaria do governo, mas seu retorno para a Educação foi descartado. À época, o ajuste especulado nos bastidores apontava a saída de Roberta Santana da Secretaria de Saúde, abrindo espaço para que Adélia retornasse ao posto – ela comandou a Sesab no governo Rui Costa (PT).
No novo desenho, Roberta passaria a ocupar a chefia da Casa Civil de Jerônimo no lugar do deputado federal Afonso Florence (PT). O movimento, no entanto, não foi concretizado.
Vereadores Zé Preto e Santinho, ambos eleitos pelo União Brasil, correm sério risco de perder seus mandatos em São José da Vitória
Uma ação que tramita na Justiça Eleitoral pode provocar um verdadeiro terremoto político em São José da Vitória, no sul da Bahia. Os vereadores Zé Preto e Santinho, ambos eleitos pelo União Brasil, correm sério risco de perder seus mandatos caso seja confirmada uma denúncia de fraude à cota de gênero na chapa proporcional do partido.
A cota de gênero é uma exigência legal que determina que ao menos 30% das candidaturas lançadas por partidos sejam de mulheres. No entanto, no caso do União Brasil no município, o que chama atenção é o desempenho irrisório – e suspeito – de algumas candidatas.
Segundo dados apurados pelo site, Lúcia do Quebra Mola teve apenas três votos, enquanto outra candidata, Aline, não recebeu nenhum voto sequer. Os números levantaram suspeitas de que as candidaturas femininas tenham sido registradas apenas para cumprir formalmente a cota, sem real intenção de disputa – o que configura fraude eleitoral.
A Justiça Eleitoral analisa o caso, e se for confirmada a irregularidade, toda a chapa proporcional do União Brasil poderá ser invalidada, o que levaria à cassação dos mandatos de Zé Preto e Santinho. A legislação é clara: a fraude de cota de gênero contamina toda a coligação ou chapa envolvida.
Em caso de cassação, os beneficiados seriam Emerson da Caçamba (DC) e Cosme do Leite (PP), que atualmente figuram como suplentes no cenário político da cidade. Ambos já estariam acompanhando de perto o desdobramento do processo.
O julgamento do caso ainda não tem data para ser concluído, mas deve ganhar prioridade, dada a repercussão e o impacto direto na composição da Câmara Municipal de São José da Vitória.
A denúncia joga luz sobre um problema recorrente em pequenas cidades: o uso fictício de candidaturas femininas apenas para cumprir cotas legais, o que fere os princípios da representatividade e da igualdade de gênero na política. Se confirmada a fraude, o caso poderá servir de exemplo para endurecimento da fiscalização em outros municípios baianos.
Fátima Nunes é eleita vice-presidente da Alba; é a 1ª vez que Mesa Diretora terá duas mulheres
A deputada estadual Fátima Nunes (PT) foi eleita na tarde desta terça-feira (15) ao cargo de 1ª vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Ele recebeu 41 votos dos 52 parlamentares presentes à sessão. A votação ocorreu após sucessivos adiamentos.
É a primeira vez na história que a Mesa Diretora da Casa será composta por mulheres —Ivana Bastos (PSD) já ocupa a presidência. “Quero agradecer aos colegas deputados e deputadas por votarem nesta parlamentar. Agradeço ao Partido dos Trabalhadores pela indicação, juntamente com os partidos que compõem a federação, e aos meus eleitores, por confirmarem no trabalho realizado por nosso mandato. Nós, eu e a deputada Ivana, estamos fazendo história na Assembleia, e tenho certeza que é a mudança para que muitas outras mulheres ocupem esses lugares de poder. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser”, disse Fátima..
Sem concorrente direto, a deputada chega ao posto depois de uma queda de braço interna com o também petista Júnior Muniz, que havia sido colocado na disputa. Para pôr fim ao impasse governista, Muniz decidiu retirar seu nome do páreo e deixou o caminho livre para a correligionária.
Gleisi Hoffman inicia nova estratégia para frear anistia aos condenados e acusados pelo 8/1
Para tentar evitar o projeto de anistia na Câmara, o Palácio do Planalto convocou os principais articuladores políticos, incluindo a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), que vem tentando retirar os nomes do requerimento de urgência, além de ministros de partidos aliados. A iniciativa visa convencer o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes de partidos a não pautarem a medida.
O PL mudou de estratégia e apresentou ontem um requerimento com 262 assinaturas, cinco a mais do que o mínimo necessário. O plano inicial do líder da bancada, Sóstenes Cavalcante (RJ), era conquistar mais apoios até após o feriado de Páscoa, quando os líderes da Casa se reunirão para discutir a pauta de votações.
Em setembro do ano passado, o projeto previa a anistia de pessoas que participaram de atos contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 30 de outubro de 2022 em diante. A defesa argumentou, segundo o jornal O Globo, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem aplicado penas duras, de até 17 anos de prisão, para quem cometeu atos de vandalismo no dia 8 de Janeiro.
Gleisi argumentou que o projeto, na prática, prevê uma “liberdade de golpe” no país. Ela também afirmou que avaliar como contradição parlamentares da base aliada apoiarem um projeto que perdoa quem tramou, segundo as investigações, o assassinato de Lula. Os articuladores tinham como meta reduzir o número de assinaturas até a próxima quinta-feira.
Após o requerimento de urgência ser protocolado, não é mais possível retirar as assinaturas. O plano do Planalto deve ser discutido na reunião de líderes, no dia 24. Mesmo com o número de assinaturas alcançado, o presidente da Câmara não é obrigado a colocar o requerimento em votação.
Hugo Motta afirmou, na semana passada, que não pautaria propostas que pudessem gerar “crises institucionais”. Aos líderes mais próximos, disse que “não é o momento” para avançar com o projeto. Ao todo, há 1.039 requerimentos do tipo com status de “pronto para a pauta”, ou seja, estariam prontos para votação em plenário, seja com as assinaturas necessárias, ou com apoio de líderes dos partidos.
Pancadinha abandonou ACM Neto após promessa não cumprida; entenda
A mudança de posicionamento político do deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade) tem explicação. Apesar de ter sido candidato a prefeito de Itabuna com o apoio de ACM Neto (União Brasil) em 2024, o parlamentar já circula abertamente na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), com quem compartilhou palanque recentemente no município.
Segundo fontes do BNews, Pancadinha teria procurado Neto antes do início oficial da campanha para pedir apoio financeiro. O deputado solicitou uma reunião com o ex-prefeito de Salvador, na qual teria explicado que precisava de um aporte financeiro para viabilizar sua candidatura em Itabuna. A resposta de Neto, porém, foi frustrante.
De acordo com interlocutores, ele mandou que o parlamentar tentasse levantar o dinheiro no mercado e prometeu que resolveria a situação posteriormente — o que nunca aconteceu. Sem a ajuda esperada, Pancadinha buscou recursos por conta própria. Tomou empréstimos e esperou um retorno que jamais veio. A decepção com Neto foi o estopim para a reaproximação com o grupo governista baiano.
Endividado e revoltado com o que considera uma quebra de confiança, Pancadinha procurou interlocutores próximos ao governo Jerônimo. Foi então apresentado ao secretário estadual de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, com quem iniciou um canal direto de diálogo. A aproximação evoluiu rapidamente, e o deputado passou a integrar, na prática, a base de apoio do governo na Assembleia Legislativa da Bahia.
Nos bastidores, comenta-se que o governo estadual estaria, de alguma forma, ajudando Pancadinha a equacionar as dívidas contraídas durante a eleição. O próprio deputado já admite publicamente que está sendo bem tratado na base petista.
A movimentação representa mais uma baixa significativa para ACM Neto, que já havia rompido com Capitão Azevedo após optar por apoiar Pancadinha na eleição municipal. Agora, com o ex-aliado mais próximo do PT do que da oposição, Neto corre o risco de ficar isolado em Itabuna — uma das principais cidades do sul da Bahia.
Governo Jerônimo faz ofensiva e deve tirar Pancadinha da oposição
A ofensiva do governo Jerônimo Rodrigues (PT) para atrair nomes da oposição, como tem acontecido nas últimas semanas, não deve se restringir apenas aos prefeitos. O deputado estadual Pancadinha (Solidariedade) tem sido sondado pelo Palácio de Ondina nos últimos dias.
Segundo nomes próximos a Pancadinha, em condição de anonimato, o deputado foi procurado por membros do governo para abrir as negociações, mas avalia o cenário político para oficializar sua mudança. Uma das fontes afirmou acreditar que sua ida ao governo não deve prejudicar seu desempenho em 2026, quando tentará a reeleição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Outro nome próximo a Pancadinha garantiu que ele deve permanecer no Solidariedade, sua atual sigla, e acompanhar o partido nas eleições de 2026. Hoje na base, a legenda tende a apoiar Jerônimo no próximo ano, diferente do que ocorreu em 2022.
Pancadinha foi candidato a prefeito de Itabuna, sua terra natal, no pleito de 2024. Apesar de derrotado para Augusto Castro (PSD), derrotado, o parlamentar obteve 29.620 votos. No pleito de 2022, quando foi eleito para a Alba, o deputado recebeu 23.531 votos no município, sendo o mais votado no município.
Jerônimo e Pancadinha estiveram juntos em agenda recente em Itabuna. Na ocasião, o deputado agradeceu ao governador pela atenção dada ao município.
Lula sanciona Orçamento de 2025 com R$ 50,4 bilhões em emendas e salário mínimo de R$ 1.518
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (10), o Orçamento da União para 2025. O texto confirma o novo valor do salário mínimo, que passa a ser de R$ 1.518 — um aumento real de 2,5% em relação ao valor anterior, acima da inflação. O valor total reservado para emendas parlamentares é de R$ 50,4 bilhões.
Os valores das emendas estão distribuídos entre as individuais (R$ 24,6 bilhões), de bancada (R$ 14,3 bilhões) e de comissão (R$ 11,5 bilhões). Já as despesas discricionárias do governo federal somam R$ 170,7 bilhões.
Ainda entre os principais pontos do orçamento, R$ 158,6 bilhões são destinados ao programa Bolsa Família neste ano. O texto foi aprovado pelo Congresso apenas em março, após atraso provocado por impasses sobre a liberação de emendas parlamentares. A sanção ocorreu antes do prazo final, previsto para 15 de abril.
PL de Bolsonaro recua de emparedar deputados por anistia e mira próxima semana, diz reportagem
O PL de Jair Bolsonaro calcula agora que deve chegar na próxima semana às 257 assinaturas de deputados necessárias para solicitar que o projeto de lei que pede a anistia de presos nos atos golpistas de 8 de janeiro vá direto para o plenário. O requerimento de urgência, como é chamado, tem o apoio de 213 parlamentares. Mas, segundo avaliação de parlamentares ouvidos reservadamente, o convencimento tem sido lento nesta reta final.
Após uma semana de obstrução de votações na Câmara, do ato na avenida Paulista com discursos mirando o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e da promessa de divulgação dos nomes de indecisos, o partido decidiu recuar da estratégia de emparedamento.
A lista de nomes e rostos dos que não apoiaram o documento seria uma forma de aumentar a pressão da militância em cima desses parlamentares —algo que desagrada muito os deputados. Reportagem da Folha já havia mostrado o partido recalibrando a pressão e organizando a força-tarefa. A reunião de vice-líderes da oposição, ocorrida na manhã de terça (8) na casa de Zucco (PL-RS) com a presença de Bolsonaro, sacramentou a nova estratégia.
Segundo relatos, o ex-presidente e os parlamentares receberam avaliações de que a obstrução da semana passada deixou muitos deputados que poderiam ter assinado o requerimento de urgência contrariados, sobretudo pela paralisação nas comissões. Os presidentes de colegiados também demonstraram muita irritação.
A obstrução consiste no uso de manobras regimentais para impedir ou protelar votações no Congresso. Assim, a leitura é de que era preciso adotar uma estratégia menos ostensiva e mais no varejo. Cada parlamentar tem feito um esforço de buscar deputados de sua bancada estadual que ainda não estão convencidos para pedir apoio.
Para isso, contam também com o apoio dos governadores que estiveram presentes no ato de domingo. Bolsonaro, no encontro, elogiou o discurso de Altineu Côrtes (PL-RJ), vice-presidente da Casa, que afirmou no ato que Motta ”será pautado pela maioria da Câmara dos Deputados”.
Depois, o parlamentar chamou um a um dos sete governadores no carro de som para perguntar se os seus partidos apoiavam à pauta, a que todos responderam ”sim”. Em outra frente, Sóstenes foi para o aeroporto recepcionar os parlamentares que chegavam a Brasília na terça para pedir apoio ao requerimento de urgência. O PL também contratou pessoas para coletarem assinaturas com camisetas de “anistia, já”.
Para que o partido possa pleitear a análise do texto direto no plenário na próxima semana, deve apresentá-lo na reunião de líderes nesta quinta-feira (10) de manhã, o que hoje eles veem como improvável.
Reservadamente, deputados empenhados em buscar o apoio calculam que na próxima semana será possível concluir a lista. E alguns defendem que, se faltar pouco e estiver difícil converter indecisos, que sejam divulgados nomes. Mesmo sem essa pressão de um placar publicado pelo partido, muitos deputados de centro já têm se queixado de pressão nas redes sociais e de pessoas cobrando um posicionamento.
Ainda que consigam as 257 assinaturas na próxima semana, não há garantia de que o presidente da Casa paute o projeto no plenário. Bolsonaro teria dito a deputados que houve essa promessa e aguarda o seu cumprimento. Mas aliados de Motta dizem que a subida de tom contra ele na manifestação de domingo afastou ainda mais uma possibilidade de boa vontade com o projeto, porque pareceria que ele cedeu à pressão. A interlocutores ele tem dito que aguarda primeiro o PL conseguir as 257 assinaturas e, depois, decidirá.
Apesar de os deputados terem abaixado o tom, o pastor Silas Malafaia manteve as críticas a Motta. Nesta terça, atacou os requerimentos de urgência para projetos de interesse do Judiciário pautados no plenário. Ao contrário da anistia, a proposta tinha apoio da ampla maioria do colégio de líderes.
Malafaia disse que Motta “está a serviço de Alexandre de Moraes e Lula, que são contra a anistia”, e que ele teria pautado esses projetos porque há investigação da Polícia Federal contra o pai dele e que busca se proteger. O pastor se refere a uma operação na semana passada em Patos (PB), com mandados de busca e apreensão, para apurar suposta fraude licitatória e desvio de recursos públicos federais em contratos que somam R$ 6 milhões para a realização de uma obra no município. O prefeito da cidade, Nabor Wanderley Filho, é pai do presidente da Câmara.
Procurado por meio de sua assessora, Hugo Motta não quis comentar os ataques de Malafaia. No domingo (6), coube ao pastor a fala mais dura contra ele. “Senhor presidente da Câmara, Hugo Motta, disse ‘eu sou arbitro, juiz’. Só se for juiz iníquo, porque ele pediu para os líderes partidários para não assinar urgência do projeto de anistia”, disse Malafaia em cima do carro de som. ”Espero, Bolsonaro, se Hugo Motta estiver assistindo isso aqui, que ele mude, porque você, Hugo Motta, está envergonhando o honrado povo da Paraíba.”
*Marianna Holanda, Folhapress
Geddel diz que ACM Neto não será candidato em 2026: “Não se submeterá a uma nova derrota”
Durante entrevista à rádio Baiana FM nesta quarta-feira (9), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) comentou o cenário político para as eleições de 2026 na Bahia e fez uma avaliação contundente sobre a situação do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), principal nome da oposição no estado. Segundo Geddel, Neto não terá força política suficiente para disputar novamente o governo e, no máximo, poderá tentar uma vaga na Câmara dos Deputados.
“Ele não será candidato a governador. No máximo, voltará à vida pública como candidato a deputado federal. Ele não se submeterá a uma nova derrota, que pode significar uma marca profunda nos sonhos dele para o futuro”, afirmou Geddel.
O ex-ministro ainda destacou que Neto chega ao novo ciclo eleitoral mais fragilizado, sem alianças consistentes no plano nacional e com pouca influência no tabuleiro federal. “Mais frágil nacionalmente, ele não tem um candidato próprio, não tem uma aliança firmada. E aqui na Bahia, meu sentimento é que o governador Jerônimo (Jerônimo Rodrigues, do PT) está indo muito bem, com uma articulação política poderosa e qualidades pessoais”, avaliou.
Sobre os movimentos políticos do União Brasil, Geddel também criticou a falta de coerência do partido no cenário nacional. “Como é que você diz que é oposição ao governo Lula e tem três ministros no governo? É difícil de explicar”, provocou, ao citar o caso do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que pediu exoneração recentemente após denúncias do Ministério Público Federal.
Questionado sobre uma possível composição entre ACM Neto e João Roma (PL), Geddel afirmou que uma aliança não está descartada, mas avalia que Neto não liderará a chapa. “Ele poderia talvez fazer uma aliança, a depender do jogo nacional, e apoiar Roma. Mas não acredito que Bruno (Reis, atual prefeito de Salvador) entre nessa barca.”
Apesar das críticas, Geddel ressaltou que sua análise não tem tom pessoal. “Eu sei que isso às vezes irrita o ex-prefeito, mas é uma avaliação política que tenho o direito de fazer. Não faço crítica pessoal. Nunca mais encontrei com ele. Se encontrar, cumprimento no dia do aniversário.”
STF retoma julgamento de Geddel e Lúcio por rachadinha e lavagem de dinheiro após mudança no foro
O Supremo Tribunal Federal (STF) voltará a julgar as investigações envolvendo Geddel Vieira Lima, de suspeitas de rachadinha no gabinete de Lúcio Vieira Lima (irmão do ex-parlamentar) na Câmara e outra, suposta lavagem de dinheiro por meio de vendas fictícias de gado e simulação de contratos de aluguel de maquinário agrícola, que haviam sido enviadas para a primeira instância. Após mudança no entendimento da Corte sobre o foro privilegiado, os casos retornam para o STF.
Segundo o Globo, em março, os ministros mudaram a extensão do foro privilegiado e estabeleceram que o julgamento de crimes relacionados ao cargo continua na Corte mesmo depois do fim do mandato, por 7 votos a 4.
Antes, casos envolvendo o presidente da República, ministros, senadores e deputados ficavam no STF somente enquanto durasse o mandato ou a autoridade estivesse na função. A nova norma prevê o envio à Corte inclusive de inquéritos ou ações penais iniciadas após o fim do mandato, desde que estejam relacionados ao exercício da função.
Além de Geddel, outras figuras terão os processos enviados ao STF novamente. Na lista estão casos envolvendo políticos como o ex-ministro Ricardo Salles, Deltan Dallagnol, ex-deputado, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab.
A investigação contra Salles, ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, é sobre um suposto favorecimento a madeireiras. O caso havia sido remetido para a Justiça de Altamira, no Pará, após sua saída do cargo. Ele nega irregularidade e, pelas redes sociais, chamou a acusação de ”falácia”.
Já em relação a Deltan, o STF vai analisar uma queixa-crime feita pelo ministro Flávio Dino em 2023, quando ele ainda não havia sido indicado à Corte, por crimes de calúnia, difamação e racismo. Na ocasião, o ex-procurador afirmou que o então ministro da Justiça fechou acordo com o crime organizado para viabilizar uma visita ao Complexo da Maré, no Rio.
Os ex-ministros de Michel Temer: Gilberto Kassab, que comandou a pasta de Ciência e Tecnologia, e Geddel Vieira Lima, da hoje extinta Secretaria de Governo, também serão julgados pela suprema corte.
*Com informaçõs do Bahia Notícias
Acossado até pelos aliados, ACM Neto anuncia visitas ao interior no final de maio
Duramente criticado nas últimas semanas por aliados e ex-correligionários pela frieza no trato político, ACM Neto (UB) resolveu reagir e acaba de anunciar série de visitas a municípios baianos em uma agenda para se reposicionar com vistas às eleições de 2026. A agenda será aberta a partir do final de maio, por Ilhéus, no sul da Bahia, administrada pelo prefeito aliado Valderico Junior (UB).
– O ano de 2025 vai ser um ano de articulação política, de conversa com os partidos, com as lideranças e prospecção e identificação de potenciais candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados, mas também um ano principalmente de muito diálogo direto com a população e um contato permanente com o cidadão baiano, levando essa mensagem de esperança para o futuro – disse ACM Neto.
O distanciamento de Neto do processo político rendeu críticas de aliados, como o deputado estadaul Paulo Câmara (PSDB) e do primo Luís Eduardo Magalhães, e de ex-aliados, a exemplo do prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP).
– Figuras do grupo são mobilizadas para atacar aliados, enquanto ninguém parece ter espaço. Ninguém recebe o que deveria ser o mais simples: uma ligação, um espaço na agenda – afirmou Luís Eduardo na crítica direta ao primo ACM Neto.
A última pesquisa confiável sobre a disputa ao governo da Bahia em 2026, da Quaest, mostrou ACM Neto em empate técnico com o governador Jerônimo Rodrigues (PT): 42 a 38. Em 2022, Neto largou com vantagem superior a 60 pontos no primeiro turno, mas viu Jerônimo quase levar no primeiro turno. A disputa foi liquidada pelo petista na segunda rodada.
Senado discute fim das reeleições e das eleições de dois em dois anos
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Otto Alencar (PSD-BA), pretende votar até metade do ano a proposta de emenda à Constituição (PEC 12/2022), que põe fim às eleições de dois em dois anos. A PEC visa consolidar a legislação eleitoral brasileira em uma única norma, unificando as eleições nacionais e municipais para ocorrerem a cada cinco anos. Além disso, a proposta proíbe a reeleição para prefeitos, governadores e presidentes.
A proposta, de autoria do senador Jorge Cajuru (PSB-GO), visa unificar as eleições para cargos executivos e legislativos, como prefeitos, vereadores, presidente, governadores, deputados e senadores. Todos esses cargos seriam escolhidos em uma única data, a cada cinco anos.
A PEC também reserva 20% das vagas nas casas legislativas para candidatas mulheres. O relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), entregou um novo parecer à CCJ nesta quarta-feira, mas a análise foi adiada para a realização de três audiências públicas.
Otto Alencar defende que a reforma traria uma significativa economia aos cofres públicos, com a redução dos custos eleitorais. Ele destaca que, atualmente, são três eleições e três fundos eleitorais a cada quatro anos, o que gera um gasto de cerca de 15 bilhões de reais. Caso aprovada, a mudança será aplicada nas eleições de 2030.
Barroso cria novo benefício de R$ 10 mil mensais para juízes auxiliares de ministros do Supremo Tribunal Federal
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, estabeleceu em medida publicada no dia 27 de março que os juízes de apoio aos ministros terão direito a uma ”indenização por perdas decorrentes da convocação” para trabalhar no STF.
De acordo com o Estadão, o valor do benefício será de R$ 10 mil por mês. Ele vai substituir o pagamento de diárias para magistrados que são requisitados para trabalhar em Brasília.
Segundo a Corte, como será feita a troca de um benefício por outro, não haverá aumento de custos. Atualmente, o Supremo tem em seu quadro 38 juízes cedidos de outros tribunais.
O presidente do STF divulgou nota dizendo que “não houve criação de qualquer novo benefício, apenas a mudança burocrática de um benefício que existe de longa data”.
Após anulação do pleito de 2024, município no interior da Bahia elege nova prefeita
A cidade de Ruy Barbosa, no interior da Bahia, escolheu neste domingo (6) sua nova prefeita. Eridan de Bonifácio, do MDB, foi eleita com 51,51% dos votos válidos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao lado do vice Nildo, também do MDB, ela assumirá a gestão do município, localizado a cerca de 320 km de Salvador.
A eleição suplementar foi convocada após a anulação do pleito de 2024, quando a candidatura de Bonifácio (MDB), marido de Eridan, foi indeferida por decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), em razão de sua inelegibilidade.
Com o apoio da coligação “Para Reconstruir Ruy Barbosa” — formada por MDB, PL, Republicanos e PMB —, Eridan superou nas urnas o adversário Dr. George, do PSD, que ficou com 48,49% dos votos.
Eridan Martins de Araújo Dourado, de 69 anos, é natural de Lençóis, na Chapada Diamantina, e atualmente exerce o mandato de vereadora. Aposentada, ela já havia disputado a prefeitura em 2020, mas não obteve êxito.
O vice-prefeito eleito, o empresário Nildo, tem 55 anos, é natural de Ruy Barbosa e compôs a chapa vencedora como representante da força política local.
Com a vitória, Eridan de Bonifácio será a nova responsável por conduzir os destinos da cidade, marcada por um cenário político conturbado e que agora inicia um novo capítulo com expectativas de reconstrução e estabilidade.
Prefeito de Irajuba tem contas aprovadas com ressalvas pelo TCM e é multado em R$2.500,00 por irregularidades na gestão
Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, na sessão desta quinta-feira (03/04), recomendaram às câmaras de vereadores a aprovação com ressalvas das contas de mais sete prefeituras baianas. Todas são referentes ao exercício de 2023.
As contas que receberam o parecer prévio pela aprovação são dos municípios de Catolândia, da responsabilidade de Giovanni Moreira dos Santos; de Irajuba (Antônio Oliveira Sampaio); de Iraquara (Walterson Ribeiro Coutinho); de Irecê (Elmo Vaz Bastos de Matos – 04/02 a 31/12 e Erício Ferreira Batista – 02/01 a 03/02); de Muritiba (Danilo Marques Dias Sampaio); de Nordestina (Eliete de Andrade Araújo); e de Ruy Barbosa (Luiz Cláudio Miranda Pires).
Após a aprovação dos votos, os conselheiros relatores imputaram multas – através de Deliberações de Imputação de Débitos – nos valores de R$2,5 mil (Irecê); R$2 mil (Catolândia e Irajuba) e R$1 mil (Muritiba, Nordestina e Ruy Barbosa). Pela pouca relevância das ressalvas destacadas nas contas de Iraquara, a relatoria não imputou multa ao gestor. Cabe recurso das decisões
Brasileiros temem a reeleição de Lula, mais também temem a volta de Bolsonaro
Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (03) pela Quaest revelou que os brasileiros estão divididos sobre os rumos políticos do país. O levantamento aponta que 44% dos entrevistados temem mais um retorno de Jair Bolsonaro à presidência, enquanto 41% manifestam receio em relação à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
Os dados foram coletados entre os dias 27 e 31 de março pela Quaest, a pedido da revista Genial Investimentos. No total, 2.004 pessoas com 16 anos ou mais foram entrevistadas, e a pesquisa possui uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Outro dado relevante apurado foi a relação dos eleitores com os partidos políticos. O estudo mostrou que 57% rejeitam todas as siglas, enquanto apenas 17% se identificam com o Partido dos Trabalhadores (PT) e 8% com o Partido Liberal (PL). Os demais partidos registraram apenas 1% de adesão.
Quando questionados sobre suas inclinações políticas, 33% afirmaram não ter posicionamento definido. O grupo de lulistas e petistas corresponde a 19% dos entrevistados, enquanto 12% se consideram de esquerda, mas sem ligação com Lula ou o PT. Na ala direita, mas sem associação com Bolsonaro, estão 21% dos entrevistados. Os que se identificam como bolsonaristas somam 12%.
Os resultados mostram um cenário polarizado e um eleitorado que, em sua maioria, rejeita partidos tradicionais, indicando incertezas para os próximos ciclos eleitorais.
Deputado Patrick Lopes articula investimentos do PAC para 14 municípios baianos
Em audiência com o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, o deputado estadual Patrick Lopes (Avante) reforçou seu compromisso com o desenvolvimento dos municípios que representa. Acompanhado de prefeitos e prefeitas de Jitaúna, Itagi, Itagibá, Barra do Choça, Ibirapitanga, Nova Itarana, Brejões, Teolândia, Ubaitaba, Piraí do Norte, Maraú, Planaltino, Marcionílio Souza e Mucugê, o parlamentar apresentou demandas prioritárias que poderão ser contempladas pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
Entre os pedidos, destacam-se obras de infraestrutura, mobilidade urbana e investimentos em saúde e educação. “É com diálogo e articulação que garantimos avanços concretos para as nossas cidades”, afirmou Patrick Lopes. A reunião reforça o papel do deputado como elo entre os municípios e o Governo Federal, buscando recursos que transformem a realidade da população baiana.
Pesquisa Quaest: 43% dos eleitores consideram governo Lula pior que o de Bolsonaro
Levantamento do instituto Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (2) mostra que 43% dos eleitores consideram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pior do que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já 39% avaliam a atual gestão como melhor, enquanto 15% acreditam que ambos os governos são iguais. Outros 3% não souberam responder.
Os dados indicam uma mudança no cenário em relação à última pesquisa realizada em dezembro de 2023, quando 42% dos entrevistados avaliavam positivamente o governo Lula em comparação ao de Bolsonaro, contra 37% que preferiam a gestão do ex-presidente. Naquela ocasião, 20% consideravam as administrações semelhantes.
O levantamento também apontou queda na aprovação da gestão petista, que atingiu o pior índice desde o início do mandato, em janeiro de 2023. Atualmente, 56% dos entrevistados desaprovam o governo Lula, contra 41% que o aprovam. Os que não souberam opinar somam 3%.
Quando questionados sobre a avaliação geral do governo, 41% consideraram a administração negativa, 29% a classificaram como regular e apenas 27% a definiram como positiva.
A pesquisa ainda revelou a percepção da população em relação ao desempenho de Lula em seu terceiro mandato. Para 53% dos brasileiros, a atual gestão é pior do que as duas anteriores (2003-2010). Já 23% acreditam que é igual e apenas 20% consideram esta a melhor fase de sua trajetória como presidente. Os indecisos representam 4%.
O levantamento foi realizado de forma presencial entre os dias 27 e 31 de março, com 2.004 eleitores em 120 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
ACM Neto mapeia municípios e prepara estratégia para 26
Vice-presidente do União Brasil, o ex-prefeito ACM Neto revelou que está sendo realizado um mapeamento dos municípios baianos para planejar as eleições de 2026. “Nós vamos ter uma estratégia para cada um dos 417 municípios do nosso estado pensando nas eleições do próximo ano, portanto, no pleito de 2026”, garantiu.
Apesar disso, ponderou que o momento ainda não é de discutir o tema com a população. “A gente tem a consciência que uma coisa é a cabeça e o tempo dos políticos, outra coisa é a cabeça e o tempo das pessoas. A população ainda não está vivendo a eleição. Ao contrário, as pessoas estão preocupadas com as situações do dia a dia”, completou Neto.
Neto criticou a gestão do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), ontem (1º). Segundo Neto, o chefe do Executivo estadual tem dedicado tempo excessivo à articulação política em vez de focar na administração do estado.
“Ele esquece completamente qual é o foco. O governador fica de manhã, de tarde e de noite fazendo política, não desceu do palanque até hoje. Ao invés de cuidar da educação, da saúde, da segurança, da geração de emprego e do enfrentamento à pobreza, ele gasta o tempo de forma absolutamente sem resultado”, afirmou, durante entrevista à rádio Sociedade.
O ex-prefeito também mencionou atrasos em obras estruturantes, como a nova rodoviária de Salvador, que deveria ter sido entregue há dois anos. Além disso, criticou a demora na execução de projetos prometidos durante a campanha. “O governador não senta na cadeira para despachar com os secretários, para estabelecer prioridades, para cobrar resultados e definir metas. Isso tudo é necessário para quem quer ser um bom gestor”, disse.
Na ocasião, Neto ainda comparou sua gestão na capital baiana com a do atual governador: “Transformei Salvador porque fiz gestão, porque coloquei as pessoas em primeiro lugar. O governador precisa entender que governar não é apenas fazer política”.
Resposta
Além disso, Neto também rebateu declarações do prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP), que questionou sua presença no interior da Bahia. Ele classificou as afirmações como uma “piada” e lembrou que, até 2020, estava à frente da Prefeitura de Salvador, focado na administração da capital.
“Essas palavras aí não passam de piada. Lembrando que até 2020 eu era prefeito de Salvador. Eu tinha que cuidar de Salvador. Eu tinha que tratar da nossa cidade. Em 2021 e 2022, nós percorremos mais de 330 municípios do nosso estado. Fizemos mais de 550 viagens pelo estado da Bahia”, respondeu. E emendou:
“Eu não vou ficar batendo boca com quem não merece que eu perca tempo aqui para ficar respondendo, até porque, repito, no dia 1º de abril a gente vê que as mentiras não param”.