O repórter Marcelo Castro e o editor Jamerson Oliveira serão indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Eles são investigados há meses após denúncias de desvios de doações destinadas a pessoas carentes em um programa da Record TV Itapoan. Além deles, outro homem, apontado como amigo de infância do jornalista e responsável por receber os valores desviados, também será indiciado.


 O delegado contou que sempre quando questionava às vítimas sobre o responsável por fornecer a chave pix ou por estipular o valor, a resposta era o jornalista responsável pela reportagem.

 A DreofCiber responsável pelas investigações do caso do ‘escândalo do pix’ apura a existência de pelo menos 15 casos relacionados a arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social em campanhas divulgadas na emissora de televisão.”Nos procuraram mais duas pessoas e nem todas (as vítimas) foram ouvidas.

 Apesar de não serem citados nominalmente pelo delegado, o repórter Marcelo Castro e o editor-chefe do Balanço Geral, Jamerson Oliveira, foram alvos de investigações decorrentes de denúncias de fraudes cometidas por meio de transferências bancárias do tipo pix, de valores que seriam doados à pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 No dia 31 de março, a Record TV Itapoan demitiu Castro e Jamerson. O repórter havia acabado de retornar das férias.

 Além dos dois suspeitos, mais pessoas são investigadas no inquérito, cujas atividades de inteligência policial, laudos periciais e informações de outras instituições complementam as apurações.
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