Poder garantir, com uma simples vacina, que pessoas fiquem livres do risco de dependência nessas duas drogas pode estar mais perto do que se imagina.


 Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais estão desenvolvendo um imunizante impede que a droga chegue ao cérebro dos pacientes.

 Além de evitar a dependência, a vacina também servirá para evitar a “recaída” de dependentes em tratamento.

 Batizada de ‘Calixcoca’, a vacina teve a segurança e eficácia provadas nas fases pré-clínicas do estudo, com testes realizados em ratos.

 Foram, inclusive, feitos testes em ratas grávidas e vacina também demonstrou eficácia na proteção, reduzindo abortos espontâneos e possibilitando o ganho de peso dos fetos, além de protegê-los da dependência adquirida pela mãe.

 Ao nascer, os filhotes apresentaram anticorpos anticocaína no sangue, transmitidos pela placenta e pelo leite materno.

 Além disso, os ratos recém-nascidos não demonstraram sinais de abstinência e eram menos sensíveis à cocaína em comparação aos filhotes de animais não vacinados.

 Agora, os pesquisadores, que trabalham no desenvolvimento da vacina em 2015, buscam recursos financeiros para realizar os testes em humanos.

 De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime os usuários de crack e cocaína somam cerca de 275 milhões de pessoas em todo o mundo.
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