Psiquiatra registra fortes indícios e diz que Anderson Torres pode se matar na Prisão “Defesa pede novamente a soltura do Ex-Ministro”
A defesa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, solicitou, nesta quarta-feira, 26, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a revogação da prisão devido à “piora significativa do quadro clínico”. De acordo com os advogados, a prisão domiciliar deve ser concedida porque a psiquiatra responsável pelo tratamento do paciente concluiu que existe um “risco de suicídio”.
Nos laudos da psiquiatra que acompanha Torres desde janeiro diz que o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) está com “choros intensos e ininterruptos” e, na última semana “apresentou fortes crises de ansiedade, pânico, desespero, angústia, falta de ar, tristeza profunda, acompanhada dos choros”.
Desde 14 de janeiro, Torres encontra-se preso sob a acusação de ter sido omisso em relação aos atos golpistas ocorridos naquele mês, quando exercia o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
O Ministério Público Federal (MPF) recentemente argumentou pela libertação de Torres, com a imposição de medidas cautelares. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes optou por manter o ex-secretário preso.
De acordo com o pedido feito nesta quarta-feira pela defesa de Torres, após tomar conhecimento da negativa da solicitação de revogação de sua prisão preventiva, o ex-secretário ficou com “o estado emocional e cognitivo do requerente [Torres], que já era periclitante, sofreu uma drástica piora”.
Além disso, “apresentou sintomas de alteração emocional, em aparente crise de ansiedade, chorando de forma compulsiva, relatando enorme saudade de seus familiares, em especial de suas filhas, expondo palavras e ideias sem nexo, e expos seu desanimo com a manutenção de sua vida”.
A tarde
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