Hoje, 21 de março, é celebrado o Dia Internacional das Florestas. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 1971 para promover a conscientização sobre a necessidade de preservação das florestas para a manutenção da vida na terra. As florestas são responsáveis pela manutenção da maior parte das fontes de água doce do planeta, abrigam grande parte da biodiversidade da fauna e da flora, protegem os solos de erosões e são fundamentais para minimizar os efeitos perversos das mudanças climáticas.


 Já foi possível constatar cientificamente o aumento da temperatura média da Terra nos últimos anos, com graves consequências, como a ocorrência frequente de fenômenos extremos, como tempestades e estiagens intensas. Considera-se como a principal causa do aquecimento global o aumento da emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), tanto por queima de combustíveis fósseis para geração de energia, como por desmatamento. E, justamente por atuarem como “sumidouro” dos gases de efeito estufa, as florestas são vitais para combater as mudanças climáticas.

 As florestas plantadas, assim como as florestas nativas, são ecossistemas importantes para diminuir esse problema. As florestas plantadas estão sempre removendo Carbono durante o seu crescimento. Quando são cortadas, novas árvores são plantadas, em um ciclo de plantio planejado, onde sempre haverá crescimento, corte e replantio, removendo o dióxido de carbono da atmosfera. Durante os primeiros anos de crescimento das florestas, elas estocam mais carbono.

 O Brasil tem um papel muito importante para o combate ao aquecimento global. Nosso país abriga a Floresta Amazônica, uma das três maiores florestas tropicais do mundo – as outras são a do Congo (África) e a de Bornéu (Sudeste Asiático). Mas não é só isso. Possui 9 milhões de hectares de árvores plantadas e é também o maior exportador mundial de celulose.

 São eucalipto, pinus e outras espécies, usados para a produção de celulose, madeira e outros produtos. Essas áreas de árvores cultivadas absorvem 1,88 bilhão de toneladas de CO2e (dióxido de Carbono equivalente) — unidade que representa o Carbono, um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global — por ano, trazendo uma contribuição fundamental para a remoção dos gases de efeito estufa.

 A Veracel Celulose, com sede em Eunápolis, tem um papel importante dentro do setor de florestas plantadas e contribui para a remoção dos GEE. Em 2021, a empresa removeu da atmosfera um total de 1.606.505,52 de toneladas de gases de efeito estufa, com seus plantios de eucalipto e restauração florestal, de acordo com o Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), que acaba de ser lançado e passará a ser publicado anualmente pela empresa.

 O resultado é a diferença entre o grande volume de Carbono que Veracel remove — com suas plantações de eucalipto e restauração florestal — e o percentual que emite para realizar seu processo produtivo. O conjunto das atividades da companhia removeu 1.800.518,13 toneladas de CO2. Em seu processo produtivo, a empresa foi responsável pela emissão de 194.012,61 toneladas de CO2 – apenas 11% do que removeu. Em resumo: a companhia emite um percentual muito pequeno de gases de efeito estufa, mas retira da atmosfera um grande volume deles.

 Outra característica que coloca o negócio da Veracel como um aliado no combate às mudanças climáticas é o modelo de plantio adotado pela empresa. Ao plantar o eucalipto em formato de mosaico, com o eucalipto mantido no platô, e as áreas dos vales destinadas à conservação ambiental, a companhia cria uma paisagem equilibrada de plantios comerciais entremeados com porções de vegetação nativa.

 Esse modelo garante a proteção do solo, a oferta e a qualidade de água, a conservação da biodiversidade e a remoção de Carbono (CO2), além de criar corredores para animais e sementes entre os fragmentos de mata nativa remanescentes no sul da Bahia.

 Além disso, a empresa mantém estudos constantes sobre a qualidade do solo e, há mais de 15 anos, realiza o monitoramento de microbacias para acompanhar a qualidade da água nas áreas de sua operação.

 Para cada hectare de eucalipto plantado, a Veracel destina 1 hectare para preservação e conservação ambiental. Em 200 mil hectares de área da companhia, cerca de 100 mil são de plantio de eucalipto, e 100 mil são de áreas destinadas à vegetação nativa.

 A empresa já plantou mais de 7.900 hectares de restauração, com espécies nativas, totalizando mais de 5 milhões e 800 mil mudas de nativas desde o início de seu Programa de Restauração, em 1994. Esse processo conectou aproximadamente 65 mil hectares de florestas naturais na região.

 Vale destacar que, nos 100 mil hectares de área destinada à conservação ambiental, a empresa mantém a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro, a Estação Veracel, que, em 2023, completa 25 anos.

 As florestas, nativas e cultivadas, são sinônimo de vida. A Veracel trabalha para preservar e restaurar a vegetação natural, enquanto planta florestas de eucalipto, ajudando, das duas maneiras, a minimizar os efeitos das mudanças climáticas.
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