Sete pessoas encontradas em condições análogas à escravidão foram resgatadas em um condomínio no município baiano de Barra Grande, nesta terça-feira (21). Além de ser submetido à jornada exaustiva de trabalho, o grupo comia e dormia na construção em que trabalhava no residencial. No local onde os trabalhadores dormiam, os cômodos não possuíam portas ou janelas. Eles não tinham acesso a cozinha, banheiro e água potável, por conta disso precisavam tomar banho no exterior da construção, ao ar livre.


 Depois de serem resgatados, os trabalhadores ficaram hospedados em uma pousada que foi paga pela empresa responsável pela construção. Entre eles, um jovem de 16 anos, que precisará ser encaminhado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social.

 A obra foi embargada por auditores fiscais do trabalho, que também identificaram irregularidades no espaço. Diante das acusações, as empresas ligadas à obra admitiram que o espaço possuía os problemas constatados e pagaram o total de R$150 mil referente às verbas rescisórias.
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