:: ‘Economia’
Entenda propostas de reforma tributária paradas no Congresso
A simplificação da tributação sobre o consumo está no centro da primeira fase da reforma tributária, que o governo pretende enviar ao Congresso ainda neste semestre. Segundo declarações recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o texto pretende se basear em duas propostas de emenda à Constituição (PEC) em tramitação no Congresso, e o governo poderá acrescentar ou retirar alguns pontos.


Caixa paga Bolsa Família a beneficiários de NIS de final 7
A Caixa Econômica Federal paga hoje (26) a parcela de janeiro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. O valor mínimo corresponde a R$ 600.


Conta de energia poderá ser paga através do PIX, Aneel obriga distribuidoras a oferecer
Nos próximos quatro meses, os consumidores de energia de todo o país poderão quitar a conta de luz via Pix. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obrigou as distribuidoras a oferecerem o sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC) como opção de pagamento.
Ministro volta a pleitear fim do saque aniversário do FGTS
Sugestão será apresentada ao Conselho Curador do FGTS em março
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pedirá o fim de novos pedidos de saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), confirmou nesta terça-feira (24) a assessoria da pasta. A sugestão será apresentada na reunião do Conselho Curador do FGTS em 21 de março.


Petrobras aumenta preço de venda de gasolina para as distribuidoras
A partir de amanhã (25), o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, aumento de R$ 0,23 por litro.


Economia: Preço da gasolina nos postos cai pela segunda semana consecutiva e volta a ficar abaixo de R$ 5
O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país recuou pela segunda semana consecutiva, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (23) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (
ANP).Em entrevista, a diretora executiva da ACT, Paula Johns taxar alimentos ultra processados pode significar mais recursos para políticas sociais
A taxação de produtos alimentícios ultraprocessados tem papel essencial no combate à fome e à desnutrição e pode financiar políticas públicas. Essa é a defesa de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil, que defendem uma reforma tributária pensada para incentivar a produção e o consumo de alimentos menos industrializados ou in natura.
RÁDIO UNA FM 104,9: No ano passado a ACT lançou a publicação “O papel da tributação como propulsora da desnutrição, obesidade e mudanças climáticas no Brasil”. A principal conclusão do documento é de que o sistema tributário do Basil privilegia o consumo de ultraprocessados. Como isso acontece?
Paula Johns: Toda a cadeia produtiva acaba valorizando os processos industriais. Para dar escala, baratear o acesso, esse é o grande argumento por trás disso, que vem sendo construído há muito tempo. Então, à medida que você industrializa, você vai agregando valor.
Tem uma lógica da industrialização por trás, que eu não vou nem entrar no mérito. Acho que não necessariamente está errado. Mas precisamos falar de que tipo de produto estamos falando e fazer esse cruzamento com o impacto na saúde, com impacto ao meio ambiente.
A lógica de privilegiar a industrialização não leva em consideração os aspectos da saúde. Só que, nos últimos 10 ou 12 anos, começou com a hipótese da categorização, de classificação nova por grau de processamento dos produtos. Começamos a olhar um pouco mais de perto e colocar uma lupa no que tem nesses alimentos ultraprocessados.
Então sabemos que os alimentos integrais nutrem mais e reduzimos boa parte dos alimentos que estão disponíveis nessa categoria. Há uma mistura de sal, açúcar, gordura e farinha, com uma série de aditivos, uma série de saborizantes, que tem impactos também no nosso organismo.
Tem todo um processo em paralelo a esse processo de construção de um sistema tributário que também vem de longa data. Precisamos olhar para esse sistema tributário. Ele acabou, possibilitando que, quanto mais industrializado o produto, quanto mais longe do produtor, menos imposto ele paga.
Ele vai recebendo créditos tributários à medida que caminha na cadeia de produção. Se você olhar para o produto in natura, ele não paga imposto quando sai da roça. Mas, ao longo da cadeia, ele passa a pagar imposto porque ele não recebe nenhum crédito tributário, ao contrário do que acontece com o produto industrializado ao longo da cadeia.
Chegamos ao fim da cadeia com uma situação bizarra e totalmente antisaúde, em que o refrigerante paga menos imposto do que 1 quilo de abóbora orgânica.
UNA FM 104,9: É possível responsabilizar mais as empresas pela produção e comercialização desses produtos nocivos à saúde?
PAULA JHONS: Tem um elemento que vale para o Brasil e vale pro mundo. Aqui temos distorções ainda mais graves, como é o caso da tributação de refrigerante, que recebe subsídio. Em linhas gerais, temos que chegar em um modelo tributário em um mundo globalizado. Porque esses produtos circulam o mundo.
Que se chegue a um preço final que leve em consideração os danos à saúde, os danos ao meio ambiente, que vão de trabalho escravo a poluição. Se colocarmos no preço final, o que faz mal até se tornaria inviável e o que faz bem se tornaria acessível.
Claro que essa é uma fala simplificando. É um problema complexo. Mas é para dizer que tem solução. Uma delas é tributar o que faz mal à saúde, para mitigar um pouco esse problema de que o preço final não corresponde ao dano. É uma ação de mitigação.
UNA FM 104,9: Então essa tributação serviria, por exemplo, para financiar políticas sociais, políticas públicas de saúde que dessem conta desse prejuízo?
PAULA JHONS: Exatamente. A ideia é essa. Inclusive, quando discutimos o tema do tabaco, esse debate está mais avançado no sentido da compreensão de que produtos de tabaco devem ter sobretaxa. Já há até acordos internacionais para que os impostos da tributação desses produtos nocivos à saúde fomentem um modelo de desenvolvimento mais sustentável, mais solidário e mais saudável.
Por isso estamos compondo com outras organizações uma discussão sobre o que a apelidamos de Reforma Tributária 3S. Ela tem que ser solidária, saudável e sustentável. Requer uma mudança estrutural mais ampla, que precisamos. Não vai ser da noite para o dia, mas temos que começar por algum lugar. Um desses lugares é sobretaxando esse tipo de produto. Aí entra cigarro, produtos alcoólicos e produtos ultraprocessados.
UNA FM 104,9: Como responder às críticas à criação de impostos e às afirmações de que o poder público deve interferir menos no mercado?
PAULA JHONS: Temos que começar desconstruindo esse mito do livre mercado. Não existe livre mercado nem no país mais liberal. Não existe nenhum produto na cadeia agrícola que não receba subsídio. O dinheiro público tem sido injetado em diferentes partes dessa cadeia produtiva. Então podemos fazer escolhas de para onde vai esse dinheiro público.
No caso do Brasil, temos um potencial de produção de alimentos de base limpa fantástico. Temos 4 milhões e meio de agricultores familiares. Imagina a quantidade de comida que você pode produzir numa área pequena, de base limpa, em que você ainda presta um serviço ambiental de proteção?
Nós não utilizamos isso. Para onde está indo todo o recurso? No caso do Brasil, para financiamento do agronegócio. Qual é a principal agenda da bancada ruralista no Congresso? Uma delas é perdão de dívida.
Não dá para dizer que o agronegócio se sustenta, porque se você olhar, fizer a conta na ponta do lápis, ele também recebe fortes subsídios. São essas distorções que precisamos começar a corrigir. Precisamos de políticas públicas que fomentem a produção de alimentos de base limpa.
Hoje, um agricultor super talentoso, que tem a própria semente, que produz as próprias caldas, que tem uma lavoura linda, diversificada, maravilhosa, que é tudo de bom para a saúde e para meio ambiente, ele mal consegue sobreviver da forma que o sistema está colocado.
A receita para fazer isso nós temos, mas esbarramos na questão dos lobbys, fica cada um querendo defender o seu quinhão. Se você tem um setor que já é privilegiado por conta de um desenho de política pública, ele não vai querer que isso mude.
Eu diria que esse é o maior obstáculo. Não é falta de saber o que é preciso ser feito. É como você lida com essas resistências a essa mudança que precisa acontecer. Para que tenhamos uma comida limpa, justa, boa e barata, acessível para todo mundo.
UNA FM 104,9: Esses pontos foram apresentados ao novo governo? Quais são as expectativas para a gestão de Lula (PT)?
PAULA JHONS: A sociedade civil já está pronta há muito tempo. Nós passamos os últimos anos nos preparando para poder dialogar. Claro que entendendo que tem todas as reestruturações que estão acontecendo na composição dos novos ministérios com os quais vamos conversar.
Mas já temos feito conversas entre as organizações, discutindo, por exemplo, esse tema da Reforma Tributária 3S. Para fazer essa incidência desse diálogo com o novo governo. Pelo menos temos uma esperança de fato de que, apesar dos obstáculos – porque o governo vai ser pressionado de todas as formas possíveis, por muitas pessoas e todos os atores -, temos mais espaço para fazer esse debate público também.
É importante que a população entenda o porquê. Se tudo virar uma questão de que isso é de direita e isso é de esquerda, vamos perder o foco. Porque ninguém discorda que a gente precisa de políticas públicas que sejam boas e promotoras da saúde, da sustentabilidade, da justiça social.
A discordância está em como vamos fazer para chegar a esse lugar. Para isso, tem que fazer muito debate mesmo.
Caixa começa a pagar Bolsa Família de R$ 600
A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta quarta-feira (18) a parcela de janeiro do Bolsa Família com valor mínimo de R$ 600. Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.
ANP confirma interdição de poços de petróleo na Bahia; impacto passa dos R$ 6 milhões por dia
Contrariando expectativas de representantes do setor produtivo baiano, a ANP rejeitou o pedido da Petrobras, de reconsiderar a interdição do Polo Bahia, que envolve 37 áreas produtoras de petróleo em 30 municípios baianos. A agência informou por meio de nota que decidiu ainda criar um grupo de trabalho para monitorar a situação e articular as ações necessárias à retomada gradual e completa de sua produção. O prazo para a suspensão gradual das atividades se encerrou ontem. Com uma produção diária que varia entre 15 mil e 20 mil barris de petróleo por dia, o prejuízo com a interdição pode ultrapassar facilmente os R$ 2 bilhões por ano. Por dia, com o barril a US$ 80, a perda é de R$ 6,3 milhões. Daí, R$ 165 milhões seriam distribuídos como royalties de petróleo. O temor de quem está acompanhando a situação é que se repita aqui na Bahia o que se deu em Carmópolis, no estado vizinho de Sergipe. Por lá, a indústria ficou por seis meses parada e quase quebrou a economia local. “A ANP entende que não pode se furtar ao seu dever de fazer cessar as situações de risco grave e iminente mas, ao mesmo tempo, não medirá esforços para que a retomada da produção ocorra o mais rápido possível”, diz comunicado da agência.
Em 2022, cesta básica subiu nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese
No ano passado, a cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, que é divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese).


Bahia registra 81 casos de Covid-19 e três óbitos nas últimas 24 horas; confira índices de ocupação dos leitos
Extra de R$ 150 por criança do Bolsa Família deve sair em até 90 dias
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), afirmou que a revisão do Cadastro Único, a base de dados sobre beneficiários do Auxílio Brasil, que o governo já chama de Bolsa Família, pode ser concluída em até 90 dias.
Ministro recua de ideia de fim do saque-aniversário do FGTS
Um dia após lançar a possibilidade de extinguir o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, voltou atrás. Em postagem na rede social Twitter, ele escreveu que a modalidade de saque será “objeto de amplo debate” entre o Conselho Curador do FGTS e as centrais sindicais.


Impostos pagos por brasileiros em 2022 passam de R$ 2,8 trilhões
Os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros em todo o país em 2022 totalizaram R$ 2.890.489.835.290,32, de acordo com o Impostômetro, painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na região central da capital paulista. Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$ 2,6 trilhões, aumento de 11,5% de um ano para o outro.


INSS começa a pagar aposentadorias com reajuste em 25 de janeiro
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar aposentadorias, pensões e outros benefícios com reajuste anual em 2023 entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. As datas foram definidas no calendário de pagamentos do INSS, que vale para 37 milhões de beneficiários no país.
Gás de cozinha ficará 13,2% mais barato na Bahia a partir de hoje
A Acelen anunciou, nesta sexta-feira (30), que o gás de cozinha (GLP) comercializado pela Refinaria Mataripe, em São Francisco do Conde, no Recôncavo, para as distribuidoras ficará 13,2% mais barato a partir do próximo domingo (1º).
Salário mínimo de R$ 1.320 começa a valer a partir desta segunda-feira
O novo valor do salário mínimo – de R$ 1.320,00 – entra em vigor nesse domingo (1º). O Congresso Nacional aprovou o reajuste em dezembro do ano passado, como forma de compensar a desvalorização do Real diante da inflação do último ano. Em 2022, o valor era R$ 1.212,00.
Governo Lula deve prorrogar por 60 dias MP que desonera impostos nos combustíveis
Um dos primeiros atos de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República, ainda neste domingo (1), deve ser a publicação, em edição extra do Diário Oficial da União, de uma medida provisória (MP) com a renovação por 60 dias da desoneração de impostos federais nos combustíveis. As informações são da Agência Brasil. A informação foi dada pelo futuro presidente da Petrobras, senador Jean Paul Prates (PT-RN).
Entenda as mudanças no Pix que passam a valer a partir desta segunda-feira 2 de janeiro
A partir de segunda-feira, 2, entram em vigor as novas regras do Pix, que estão focadas em três mudanças principais. As alterações envolvem novos limites, estabelecimento de um horário noturno e também dispõe sobre o Pix Saque Pix Troco, modalidade criada recentemente.
Governo da Bahiaaprova elevação do preço da conta de água em 11,73%
O valor dos serviços de água e esgoto serão reajustados em 11,73% na Bahia. De acordo com o governo, o valor inicial solicitado pela prestadora era de 13,35%. Com o reajuste, o valor da tarifa mínima residencial intermediária passará de R$ 28,80 para R$ 32,20, para faixa de consumo de 0 a 6 m³. Em 2021 o reajuste foi de 9,15% no estado. Segundo o governo, o percentual será aplicado de forma linear sobre as tarifas vigentes e passa a vigorar 30 dias depois da data de publicação do reajuste.
Incerteza da Economia sobe 0,6 ponto, revela a FGV
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) subiu 0,6 ponto em dezembro, indo para 112,7 pontos. Os dados foram divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

